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Antecipação do IR: nem sempre é vantagem

Com a divulgação pelo governo do início do pagamento das restituições de Imposto de Renda, vários bancos já começaram a oferecer a opção da antecipação desse valor aos contribuintes

 Com a divulgação pelo governo do início do pagamento das restituições de Imposto de Renda, vários bancos já começaram a oferecer a opção da antecipação desse valor aos contribuintes. Segundo o professor da Faculdade Mackenzie Rio, Márcio Pereira Nunes, nem sempre é uma opção vantajosa e, por isso, é preciso ficar atento às taxas de juros cobradas pelas instituições financeiras.

“No caso de consumo, não é válido pedir a antecipação e é preciso esperar a data devido da restituição do governo. Só vale a pena se o valor resgatado for usado para pagar dívidas antecipadamente. Neste caso, os juros cobrados pela antecipação do imposto são menores do que os cobrados pelo cartão de crédito e cheque especial que têm as maiores taxas do mercado”, explica. 

Segundo ele, se o contribuinte quiser fazer a antecipação, ele deve ficar atento a três pontos importantes:

“Pesquisar as taxas que variam de banco para banco e que podem passar de 3% ao mês. Em segundo, o percentual da restituição que será antecipado pelo banco que nem sempre é o valor integral; e por último, a possível alteração na data da devolução do Imposto de Renda. Se a Receita não fizer o pagamento no dia previsto, ele não será repassado para o banco no prazo, logo a dívida do contribuinte com o banco terá que ser refinanciada”, alerta.