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Mundo corporativo: Qual a melhor maneira de vencer o jogo?

O mundo empresarial, de acordo com seus desafios e mudanças cotidianas, pode ser encarado como um jogo, onde se ganha ou se perde a todo instante.

O consultor e coach Amauri Nóbrega propõe a seguinte questão: “Quando você entra num jogo, o que vem à sua cabeça? Quer só brincar e passar o tempo, ou vencer e ser campeão? Tempo para pensar...Se a resposta é a primeira opção, obrigado, mas sugiro que você não continue a ler esse texto, pois não lhe acrescentará nada. Se a segunda opção foi a sua escolha, vamos em frente!”.

Amauri diz que, de acordo com suas experiências, verifica que todas as pessoas precisam ter objetivos, sejam individuais ou profissionais: “Esquecendo um pouco a parte pessoal e falando de uma empresa, ninguém abre uma com o pensamento de fechá-la em 2 ou 3 anos. E por que mais de 80% delas fecham nesse período? Elas tinham objetivos, foram criadas com uma visão clara, etc., mas não possuíam uma estratégia, ou seja, não definiram como venceriam o jogo”, diz o especialista.

Existem diversas maneiras de jogar o jogo, de acordo com o consultor, entretanto, ele acredita que apenas duas delas levam ao sucesso: foco em custo e em serviço/produto diferenciado: “Ou você escolhe ganhar do seu concorrente oferecendo um produto similar pelo mesmo preço, mas com um custo mais baixo, ou oferece um produto/serviço diferenciado, com um atendimento personalizado, uma entrega mais rápida, etc., por um preço premium. Nessa última forma, o foco está em manter, aos olhos do cliente, a singularidade do produto/serviço”, diz.

De acordo com Nóbrega, é preciso lembrar que missão e visão não são estratégias. Elas devem existir e ser inspiradoras, mas não podem ser confundidas com estratégia. Elas são o objetivo final e definirão se venceremos ou não: “Após serem criadas, elas têm que inspirar, serem vencedoras e ambiciosas. Muitas vezes, me perguntam se devem ser realistas ou não. Eu devolvo com a seguinte pergunta: Quem inspira mais, os ambiciosos ou os realistas?”, comenta Amauri.

Com um foco estratégico, é necessário definir onde jogar e não jogar e novamente fazer escolhas: “Ter um plano é importante, mas não dirá se você vai ou não ganhar o jogo. A estratégia deve começar com uma ambição (missão e visão), depois definir onde jogar, como vencer, quais são os FCSs (fatores críticos de sucesso). É necessário saber o que precisamos aprender para ganhar o jogo e realizar um acompanhamento de perto (gestão), para fazer os ajustes pertinentes diante da dinâmica que são os mercados atuais, antes que a continuidade da empresa possa estar comprometida”, finaliza o consultor.