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Na crise, o líder inteligente investe

O líder inteligente percebe que se investir no capital humano agora, estará muito à frente da concorrência com a economia estagnada, ou não.

Economistas, empresários e o pessoal de mídia, todos concordam com o cenário de que no Brasil a recessão é iminente e afetará todos. Diante disso, a maioria das empresas apressa-se para cortar os custos, mas será que está é mesmo a melhor estratégia? Da mesma forma que se diz: quer ganhar na Bolsa? Venda na alta e compre na baixa. O melhor a fazer para que a empresa cresça neste cenário é investir.

Anos atrás, um grande campeão de Fórmula 1, quando perguntado qual era o seu segredo para ganhar tantas corridas, respondeu: "quando há um acidente na pista, todos reduzem a velocidade, eu acelero". Não sabemos se é de fato o que ele fazia, mas temos a ciência que neste tipo de cenário, os executivos tendem a apertar os cintos e suspender os investimentos. Então, como se manter produtivo e ganhar a corrida dos concorrentes no mercado mesmo diante de uma crise? O segredo está em acelerar o desenvolvimento das pessoas. Isso mesmo. Gastar tempo e dinheiro para treinar os funcionários e auxiliá-los no aperfeiçoamento de suas capacidades.

O setor automobilístico, por exemplo, passa por uma situação complicada com a produção em queda e altos estoques, porém, há empresas do ramo que mantêm seus programas de treinamento, como é o caso da Volkswagen, que possui uma escola de excelência, e da Ford, que tem um programa de marketing internacional profundamente enraizado em coaching. É o momento de todos compartilharem os conhecimentos, o entendimento das necessidades dos clientes através de treinamentos comportamentais e coaching dos gestores.

Estas empresas entenderam que quando a crise acabar, ela vai ter os melhores colaboradores do mercado e os mais "fidelizados" na empresa onde trabalham, porque o investimento é reconhecido pelos colaboradores, gerando vínculo de confiança e lealdade. O líder inteligente percebe que se investir no capital humano agora, estará muito à frente da concorrência com a economia estagnada, ou não.