Abrir Empresa Já tenho uma Empresa

Notícias

Em março, inflação pelo IPC-S tem o maior avanço em Porto Alegre

Considerando todas as capitais, índice fechou mês em 0,85%

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) fechou março com a maior variação registrada em Porto Alegre. De 1,01%, passou para 1,07%, conforme divulgou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira (2).

Entre as capitais analisadas, o IPC-S avançou em São Paulo, de 0,85% para 0,86%; em Brasília, de 0,73% para 0,97% e no Recife, de 0,15% para 0,34%. Nas outras capitais, houve desaceleração.

Considerando todas as capitais, o IPC-S fechou março com alta de 0,85%, puxada pelo aumento dos preços de alimentação. Em fevereiro, a taxa havia ficado em 0,66%.

Com o resultado, o indicador acumula alta de 2,51% no ano e de 6,09% nos últimos 12 meses.

Na comparação com a terceira quadrissemana do mês, o destaque ficou para o grupo alimentação, cuja alta acelerou 1,66% na última apuração, ante 1,58%. Nesta classe de despesa, a FGV destacou o item laticínios, cuja taxa passou de 1,23% na terceira quadrissemana para 1,55%.

Também registraram avanço os grupos educação, leitura e recreação (de 0,63% para 0,94%) e vestuário (de 0,36% para 0,63%), com destaque para passagem aérea (de 2,93% para 13,66%) e roupas (de 0,41% para 0,80%).

Na contramão, apresentaram taxas menores os grupos habitação (de 0,63% para 0,56%); transportes (de 0,78% para 0,69%); comunicação (0,13% para 0,05%); despesas diversas (de 0,33% para 0,26%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,50% para 0,49%).

Na semana passada, o Banco Central piorou sua projeção para a inflação neste ano devido aos preços administrados, a 6,1%, aproximando-se ainda mais do teto da meta do governo, de 4,5%, com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos.

É com esse cenário que o Comitê de Política Monetária (Copom) inicia sua reunião nesta terça-feira para decidir sobre a Selic, atualmente em 10,75%, com a decisão a ser divulgada na quarta-feira. A expectativa é de nova elevação de 0,25 ponto percentual e de mais uma, com a mesma intensidade, em maio.