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Quer motivar sua equipe? Motive-se primeiro!

Amigo gestor, não se assuste com o conteúdo. A motivação é um impulso comum com o qual geramos verdadeiras proezas, mas, o que fazer quando não se sente tal impulso em si e tampouco com seus subordinados? O que fazer? Descubra agora.

Sim, talvez o problema motivacional em sua empresa não esteja concentrado apenas na equipe que trabalha com você. Neste texto, iremos discorrer sobre um grave problema que afeta toda a produtividade. Uma boa equipe necessita de um bom gestor que busque direcionadores de desempenho e esteja pronto para inovar a qualquer novo instante. Porém, não é justo cobrar mais produtividade e motivação das pessoas que desempenham papéis importantes em seu empreendimento se você, o próprio detentor do poder empresarial não as tem.

Primeiro é pertinente diferenciar duas palavrinhas que ainda confundem muita gente: Chefe e Líder. Não pense que a comparação é retrógrada já que a essa altura, quem nunca a fez? Mas, prometo que tenho um leve intuito de adverti-lo sobre a sua posição e a forma como se apresenta para as pessoas. Pois bem! A diferença básica entre ser chefe e ser líder está na forma como tais posições direcionam as informações e a própria hierarquia empresarial.

O chefe, geralmente é o centralizador. Ele retém o poder de decisão para si enquanto cobra resultados de seus subordinados. Odiado por muitos, o chefe não está muito interessado no “como fazer” e sim, no serviço pronto. Esperando sempre o relatório feito em cima da mesa pela manhã, a venda inevitavelmente realizada, já que a obrigação dos vendedores é vender, ou o retorno do investimento feito com tanto sofrimento, o chefe está acima da hierarquia empresarial e se empenha em designar funções a todos que se subordinam a sua autoridade.

A boa notícia para quem tem um chefe é que ele está prestes a desaparecer das organizações, mas, o que fazer se você é um chefe? Nem tudo são flores e alguns conceitos necessitam ser reinventados. Diversas pesquisas reproduzem a máxima que afirma que o comportamento dos chefes, sempre ranzinzas e pouco proativos cria uma barreira no relacionamento causando problemas de gerenciamento. O objetivo aqui não é fazer com que um possível chefe seja transformado em líder, até porque algumas organizações preferem manter os conceitos antigos, um pouco por tradição e também por acreditarem que ainda não foi inventada melhor técnica de gestão. Mas, tencionamos mostrar que mesmo que isso não ocorra neste momento, em breve alguns conceitos terão de ser esquecidos ou reinventados para que a função empresarial seja otimizada.

Bom, vamos ao líder. Para ser honesta, ainda acredito que muitos conceitos devem ser adequados para que se tenha uma prévia do que seja um bom líder. Mas, tentemos alguns: o líder é aquele cara que não se importa com os protocolos hierárquicos que as empresas defendem. Eles fazem o serviço duro se precisar mostrar a alguém como se faz. No universo de um bom líder, as palavras “funcionários” ou “subordinados” não existe. Todos são colaboradores ou colegas de trabalho já que estão todos “no mesmo barco” e querem atingir os mesmos objetivos. Por fim, o líder traz consigo uma luz e traça um caminho que todos devem seguir sem distinções para alcançar os objetivos, seja de produtividade, seja para lançarem um novo produto ou aumentarem as vendas.

Agora que sabemos a diferença, é fácil pensar que para o chefe, a falta de motivação seja muito mais comum que para o líder. É importante ressaltar que até certo ponto isso pode ser verdade, mas, não uma máxima. Todo tipo de profissional passa por dificuldades e conciliar problemas e objetivos pessoais com as necessidades empresariais nem sempre é tarefa fácil.

Chefes ou lideres, a motivação pessoal é algo muito importante e define alguns comportamentos ao lidar com a equipe. Um gestor desmotivado pode não ser claro quanto aos procedimentos necessários para manter o empreendimento e todos acabarão notando que há algo errado. É muito difícil passar uma imagem positiva de suas funções se seus anseios vão contra suas atitudes. Pense em um gestor explicando a importância de fechar uma meta de vendas diária perante meia dúzia de pessoas que não sentem o sentido que as explicações devem passar. Em uma frase, um gerente desmotivado acaba por desmotivar sua equipe e levar os resultados ao desastre se não agir rápido. E o que podemos fazer?

Basicamente é importante que descubra o motivo pelo qual se sente desmotivado. Uma avaliação mental pode ser eficiente ao se questionar se há insatisfação e se ela está ligada ao trabalho ou não. Geralmente, o desmotivado é também insatisfeito por algum motivo e esse motivo deve ser combatido. Manter uma situação apenas porque ela é confortável pode ser atraente em um primeiro momento, mas, gerará um grave problema em futuros próximos. Por isso é importante que se tenha a noção do motivo pelo qual você se encontra desmotivado e que a resolução do conflito se dê o mais rápido possível.

A motivação também pode estar ligada a pequenos prazeres diários. Talvez uma simples ida ao parque ou um final de semana com filme e pipoca resolvam. Alguns hábitos podem ser modificados para que seja possível sentir mais energia e disposição para trabalhar e angariar maiores objetivos. A maioria das pessoas não precisa de grandes motivos para se sentirem bem e motivadas.

Em tese, é fundamental salientar que a motivação deve ser buscada dia após dia, pois ela nos impulsiona e dá forças. De nada adianta cobrarmos resultados positivos de nossos colaboradores, se eles não presenciam tais resultados e empenho em nos mesmos. Com o devido respeito a nossas vontades individuais, devemos encarar a falta de motivação como um redutor de produtividade e seu combate será benéfico em qualquer situação. Então, da próxima vez que precisar cobrar motivação de seus funcionários, pergunte-se primeiro como estão seus anseios e como anda sua própria produtividade. Talvez a resposta não esteja neles e sim em você.